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DREX: a moeda digital com nome de inovação, mas gosto de controle

Previsto para 2026, o DREX, a nova moeda digital do governo brasileiro, já está em fase avançada de desenvolvimento. Vendido como uma inovação tecnológica, especialistas alertam que, na prática, o sistema pode aumentar significativamente o controle estatal sobre o dinheiro dos cidadãos.

Diferente de criptomoedas descentralizadas como o Bitcoin, o Drex será emitido e controlado exclusivamente pelo Banco Central. Críticos afirmam que isso pode abrir caminho para monitoramento total das transações financeiras.

O cientista político Adriano Gianturco destacou que a moeda pode permitir ao governo acompanhar todos os gastos da população. “É o controle total dos recursos que sustentam sua família e garantem liberdade e autonomia”, afirmou. Parlamentares também expressam preocupação, comparando o sistema a um modelo de crédito social, como o da China.

A ONG internacional Human Rights Foundation alertou que governos autoritários buscam controlar recursos para dominar a população. “O Bitcoin dificulta que governos imponham censura e confisco”, afirmou Alex Gladstein, diretor de estratégia da entidade.

Por outro lado, o Governo Federal garante que o Drex oferecerá estabilidade e previsibilidade, diferente das criptomoedas voláteis. Segundo autoridades, a moeda digital não substituirá o dinheiro físico, mas complementará o sistema financeiro, interagindo com ativos digitais.

A diferença entre o Drex e o Pix também foi explicada pelo governo. Enquanto o Pix é usado para pagamentos simples, o Drex servirá para operações mais complexas, condicionando transações a produtos ou serviços específicos. Para o dia a dia, o Pix continuará sendo a ferramenta principal.

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