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AstraZeneca para de fabricar e distribuir vacina contra a covid

Na última semana, noticiamos que a AstraZeneca reconheceu diante da Justiça que a sua vacina contra Covid-19 pode causar um “efeito adverso raro”. A farmacêutica é alvo de uma ação coletiva em que 51 famílias britânicas pedem indenização de até £ 100 milhões (cerca de R$ 650 milhões).

Agora, a AstraZeneca começou a retirar sua vacina anticovid do mercado mundial e vai parar de fabricá-la. A medida é por razões comerciais, uma vez que há um “excedente de imunizantes” que foram atualizados para novas variantes do Sars-CoV-2. A companhia já havia enviado, em março, um pedido à União Europeia para a retirada voluntária da “autorização de introdução no mercado”.

A farmacêutica disse, em documentos anexados ao processo, que o imunizante “pode, em casos muito raros, causar síndrome de trombose com trombocitopenia”. Chamada de TTS, a condição é caracterizada pela formação de coágulos de sangue e pode ocasionar o entupimento de veias e artérias.

Em comunicado citado pelo The Telegraph, a AstraZeneca afirmou estar “extremamente orgulhosa” do papel que a sua vacina desempenhou na pandemia. “De acordo com estimativas independentes, mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas só no 1º ano de utilização e mais de 3 bilhões de doses foram distribuídas”, lê-se na nota.

AstraZeneca admite à Justiça efeito colateral raro da vacina anticovid

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