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Monkeypox: Nova Friburgo confirma caso de ‘varíola dos macacos’

A Prefeitura confirmou, no fim da manhã de segunda-feira (15/8), o primeiro caso de Monkeypox, popularmente conhecida como “varíola dos macacos”, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. O caso foi constatado pelos laboratórios de referência do Estado do Rio e informado à Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo a nota publicada nas redes sociais do executivo municipal, o paciente é um homem entre 50 e 59 anos, morador do município. A Secretaria de Saúde informou que o homem está bem e em isolamento.

Na mesma nota em que informou o primeiro caso de Monkeypox, a secretaria municipal de Saúde reforçou os cuidados a serem tomados para evitar contaminação:

  • Uso de máscara perto de pessoas com suspeita ou contaminadas;
  • Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que estejam com lesão na pele;
  • Higienizar as mãos com frequência;
  • Não compartilhar roupas de cama, banho, talheres e objetos pessoais.

Monkeypox

O Ministério da Saúde optou por usar a denominação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), “Monkeypox”, que também é utilizada na Classificação Internacional de Doenças (CID-10). O intuito de não usar “varíola dos macacos” é evitar que haja um estigma e ações contra os primatas, pois, embora tenha sido inicialmente detectado neste grupo de animais, o surto atual não tem relação com ele.

O vírus tem esse nome por ter sido descoberto pela primeira vez em 1958, quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em macacos de um laboratório mantidos para pesquisas. No Brasil o primeiro caso foi confirmado no Distrito Federal, no início de julho.

Assim como a Covid-19, a varíola dos macacos é causada por um vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Os sintomas aparecem após um período de incubação de cerca de 6 a 14 dias.

Os sintomas aparecem após um período de incubação de cerca de 6 a 14 dias. Começa então a fase febril, com manifestações sistêmicas como dor de cabeça, dores musculares, prostração e adenopatias. Entre o 3º e 5º dia do início da febre, podem começar a surgir as erupções cutâneas, que geralmente aparecem primeiro na face e nas palmas das mãos e dos pés. Outras regiões, como genitálias e mucosas, também podem ser afetadas.

As lesões apresentam fases de evolução, aparecem como se fossem “espinhas ou bolhas” e evoluem para crostas. Em geral, a doença evolui sem gravidade e é auto limitada, com resolução entre duas a quatro semanas. Pacientes imunossuprimidos podem ter formas mais graves e devem ser acompanhados.

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