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Visitantes da pandemia #12: Andorinha-pequena-de-casa

Hoje nós temos uma espécie que é visitante, mas ao mesmo tempo mora com a gente, isso porque é uma espécie migratória que não realiza longas viagens: a andorinha-pequena-de-casa. Sendo assim, apesar de migrar, o faz para regiões próximas, voltando para nossa região nas épocas de primavera e verão. Além disso, também pode ser vista outras épocas do ano, embora em menor incidência.

Pequena e hiperativa, essa ave só para de voar para descansar, ou dormir, e em dias de tempo ruim. Ela pode ser vista aos bandos voando nas cidades, campos ou lagoas, nas quais dá rasantes para beber água.

Sua alimentação é baseada em insetos (preferindo cupins-aleluias e formigas aladas), os quais capturam em pleno voo e podendo comê-los de imediato. Como são aves muito rápidas, não encontram dificuldade na captura desses insetos.

Sua beleza vem de sua delicadeza, sendo pequena com bico curto e apresentando uma coloração azul-metálico (brilhando sobre incidência de luz natural) que contrasta com a parte branca de baixo, e as assas e caudas negras. Mede cerca de 13 centímetros e pesa 12 gramas.

Uma curiosidade a seu respeito é que pode ser considerada praticamente urbana. Sendo extremamente adaptada a esse meio, utiliza com facilidade buracos, espaços entre telhas, encanamentos de nossas casas (daí a origem do seu nome) como morada e local de nidificação. Um ditado popular diz que que andorinha voando baixo é sinal de chuva. Será mesmo? Tente descobrir.

Na nossa região, além da andorinha-pequena-de-casa, temos outras como andorinha-doméstica-grande (Progne chalybea), com a qual é facilmente confundida (porém basta observar o tamanho para identificar corretamente) e a andorinha-serradora (Stelgidopteryx ruficollis), com a qual pode formar bando mistos próximo a lagos e rios.

Agora que conhecemos um pouco desta espécie, que tal um olhar mais atento pela janela de casa, para vê-la voando ou pousada em algum galho ou até fio de poste? Vale a pena ver seu azul brilhando e sua delicadeza.

Visitantes da pandemia #11: Garça-branca-grande (Ardea alba)

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