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Remédios ficarão mais caros: reajuste de preços entra em vigor em abril

Os medicamentos vendidos no Brasil sofrerão um novo reajuste a partir de 1º de abril, conforme regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As indústrias farmacêuticas devem comunicar os novos valores à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), seguindo o cronograma anual de revisão de preços.

Embora o percentual oficial de reajuste ainda não tenha sido divulgado pela CMED, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) estima que os aumentos variem entre 2,60% e 5,06%, com média de 3,48%. O impacto dependerá da concorrência de mercado, já que medicamentos com maior oferta tendem a ter reajustes menores.

Mesmo com o teto de preços estipulado pela regulamentação, as empresas podem praticar valores abaixo do limite, tornando o preço final dependente de cada estabelecimento e de suas estratégias comerciais.

A oscilação de preços ao longo do ano pode ser significativa. Em 2024, por exemplo, a Rivaroxabana, anticoagulante amplamente utilizado, teve variação de até 359% em seu preço, segundo Lélio Souza, vice-presidente de Soluções para Prática Médica da Afya, ao portal Viva Bem, do UOL.

O reajuste anual dos medicamentos considera fatores como inflação acumulada, concorrência no setor e custos de produção da indústria farmacêutica.

Medicamentos tiveram alta de até 359% em 2024, aponta estudo

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