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Você sabia que 28 de maio é o Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher?

A data comemorativa foi definida no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, que aconteceu em 1984, na Holanda. A partir disso, o tema ganhou mais interesse e no V Encontro Internacional Mulher e Saúde, realizado em São José da Costa Rica em 1987, a Rede de Saúde das Mulheres Latino-Americanas e do Caribe – RSMLAC, propôs que a cada ano, no dia 28 de maio, uma temática nortearia ações políticas com o objetivo de prevenir mortes maternas evitáveis.

Assim, o principal objetivo dessa data comemorativa é chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre as diversas desordens que podem acometer a saúde das mulheres na integralidade, tais como: infecção urinária, endometriose, fibromialgia, obesidade, depressão, câncer de mama e câncer no colo do útero.

A mortalidade materna é um indicador relevante de qualidade da atenção à saúde ofertada para a população e fortemente influenciada pelas condições socioeconômicas. Em média, 40% a 50% das causas podem ser consideradas evitáveis. O atraso na identificação e nas intervenções imediatas está entre as principais causas das elevadas taxas de mortalidade materna ainda presentes na maior parte dos Estados brasileiros.

O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é garantir a saúde integral e o bem-estar materno e fetal. Para tanto, as Equipes de Atenção Primária à Saúde devem se voltar para o acolhimento da mulher desde o início da gestação, ou melhor, até antes, por isso a importância do fortalecimento vínculo da comunidade com os profissionais.

Vale ressaltar que os profissionais não devem medir esforços na educação em saúde com a comunidade, destacando a necessidade de cada um em se responsabilizar por seu autocuidado diário e contínuo. E buscar regularmente os serviços de saúde como parceiros nesse processo, ou seja, mudando a lógica de só procurar quando alguma doença já está instalada.

De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mesmo que avanços tenham sido registrados, os indicadores ainda estão relativamente altos no Brasil, onde a mortalidade na infância está concentrada no período neonatal, permanecendo o desafio de oferecer melhores serviços de saúde primária e especializada, pois a maior parte desses óbitos ocorre em função de eventos sensíveis à melhoria do sistema de saúde na assistência pré-natal e na atenção ao recém-nascido.

O Brasil reviu as metas de redução da mortalidade materna e mortalidade neonatal e na infância, estabelecidas no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, relativo à saúde e bem-estar, para adequá-las à realidade nacional. A meta referente à mortalidade materna, por exemplo, foi ajustada para até 30 mortes por 100 mil nascidos vivos, enquanto a meta global para 2030 é de menos de 70 óbitos. Em 2010, essa meta já tinha sido superada, mas o indicador permanece em níveis elevados, tendo registrado 64,4 óbitos por 100 mil nascidos vivos em 2016.

Vamos refletir? O que você, como cidadão, pode contribuir nessa causa?

Seja um multiplicador de boas práticas. Você pode contar comigo.

Posso contar com você?

Beijos de luz e sorrisos. Com amor, Aretuza Lattanzi. 


Fontes:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Proqualis/Fiocruz
Women’s Global Network for Reproductive Rights

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