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Após 12 anos fechada, Casa Euclides da Cunha é reaberta em Cantagalo

A Casa de Euclides da Cunha foi reaberta em Cantagalo, na Região Serrana do Rio, após 12 anos fechada na terra natal do escritor. Uma cerimônia na noite de 16 de junho celebrou a reabertura do museu, que agora em pleno funcionamento, está aberto à visitação de segunda-feira a sexta-feira, de 9h às 16h.

Em janeiro deste ano, o Serra News mostrou a situação do museu (reveja). Na ocasião, com a casa fechada, a Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (FUNARJ) – responsável pelo local – havia informado ao portal que “realizou obras de manutenção e conservação do edifício e desenvolveu e executou o Plano de Emergência contra incêndio e pânico”, dizendo ainda que a abertura estava programada para agosto – fato que aconteceu antes.

Na oportunidade, como somatório de forças, antes do evento de reabertura da Casa Euclides da Cunha, foi realizada uma sessão especial do projeto Cine Tela FUNARJ. O evento contou com a presença das autoridades do estado e marcou a retomada das atividades do local que conta com robusto acervo de reproduções de documentos, desenhos e peças ligadas à vida e obra do escritor cantagalense.

Criada em 1965 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, o espaço representa o único centro cultural da cidade. Apenas o cérebro de Euclides da Cunha, conservado em formol, está em Cantagalo, dentro de um relicário guardado em um túmulo dentro museu. Já a ossada do escritor, se encontra num mausoléu do município paulista São José do Rio Pardo, onde morou por três anos e escreveu ‘Os Sertões’, história baseada na Guerra dos Canudos (1896-1897). Na cidade, a 686 quilômetros de Cantagalo, o escritor também é venerado pela população local. Os despojos de Euclides foram separados em 1983, com a exumação do seu corpo, que estava sepultado no Cemitério São João Batista, no Rio.

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