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Brasil registra cerca de 300 mil mortes por mal súbito ao ano

O recente episódio envolvendo o ator Vitor Eduardo Dumont Ferreira, de 25 anos, durante a estreia de um espetáculo em São Paulo, trouxe novamente à tona um tema pouco discutido: o mal súbito em jovens. Embora a condição seja mais comum em pessoas acima dos 45 anos, médicos reforçam que jovens podem ser vítimas de forma inesperada.

O mal súbito é responsável cerca de 300 mil mortes por ano no Brasil e muitas vezes ocorre sem sinais prévios. Desmaios repentinos, especialmente sem sintomas de pressão baixa, podem indicar problemas graves como arritmias cardíacas, infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por isso, a avaliação cardiológica periódica é fundamental para identificar riscos silenciosos.

Especialistas alertam que pessoas aparentemente saudáveis também podem ser atingidas. Fatores como sedentarismo, alimentação inadequada, estresse, uso de cigarro eletrônico, anabolizantes e alimentos industrializados aumentam o risco de infarto e outros problemas cardíacos mesmo entre jovens. Dados do SUS mostram que, nos últimos 15 anos, as internações por infarto em pessoas com menos de 39 anos mais que dobraram.

Com o aumento de mortes repentinas entre jovens nos últimos anos, surgiram especulações sobre possível relação com vacinas contra a Covid-19. O Ministério da Saúde, no entanto, afirma que não há evidências científicas que comprovem qualquer ligação entre vacinas e casos de mal súbito ou morte súbita.

Os sinais de alerta podem variar, mas os mais comuns incluem: dor ou desconforto no peito, que pode irradiar para braços, costas, ombros, pescoço ou mandíbula; falta de ar; tontura ou desmaio; palpitações; suor excessivo; náusea ou vômitos; e sensação de fraqueza súbita. Ao perceber qualquer sintoma, é fundamental procurar atendimento imediato.

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