Saquinhos de São Cosme e Damião mantêm viva a tradição no interior do RJ

No interior do Rio de Janeiro, a festa de São Cosme e Damião é celebrada há décadas, enchendo as ruas de fé, cultura e alegria. Nos dias 26 e 27 de setembro, é comum ver crianças percorrendo bairros com sorrisos no rosto, ansiosas pelos tradicionais “saquinhos de São Cosme e Damião”, recheados de doces e pequenas lembranças.
Mais do que uma festa, a data simboliza generosidade, união e a preservação de tradições de geração em geração. Casas, escolas e igrejas se transformam em pontos de encontro, onde a fé popular se mistura à diversão das crianças e à solidariedade da comunidade.
Mesmo em tempos de tecnologia, quando muitas brincadeiras e costumes tradicionais caem em desuso, a celebração de São Cosme e Damião continua viva, mantendo a alegria e as memórias afetivas no coração das cidades do interior.
Presentes tanto na Igreja Católica quanto em religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé, São Cosme e Damião permanecem figuras inspiradoras ao longo dos séculos. Nascidos por volta de 260 d.C. em Egéia, na Arábia, os irmãos gêmeos estudaram medicina e dedicaram-se a cuidar dos mais necessitados. Suas ações, no entanto, despertaram a ira do imperador Diocleciano, e por volta de 300 d.C., foram presos, torturados e executados em 27 de setembro.
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