Jovem mostra tradição dos sineiros na paróquia mais antiga de Bom Jardim

O jovem Jhonatan Figueiredo de Aguiar compartilhou em suas redes sociais um registro especial sobre a tradição dos sineiros da Matriz de São José do Ribeirão, em Bom Jardim. No vídeo, ele demonstra como funciona o toque manual dos sinos da igreja e destaca a preservação desse costume. “Aqui a tradição de sineiros ainda se mantém de pé”.
Diferente de muitas congregações que já automatizaram seus sinos, a Paróquia de São José, a mais antiga do município, mantém viva essa prática histórica. Fundada em 1888, a igreja está localizada na Praça Pe. Sebastião Gastaldi, no distrito de São José do Ribeirão, que foi a primeira sede de Bom Jardim.
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A Matriz de São José carrega uma forte herança histórica e arquitetônica, com influências barrocas e um passado repleto de curiosidades. No local, está o túmulo do padre suíço Jacob Joye, que, segundo relatos, teria excomungado a comunidade após um episódio controverso envolvendo uma paixão proibida.
Além de preservar a tradição dos sineiros, a paróquia também se dedica à manutenção de seu patrimônio. Há mais de uma década, sob a liderança do pároco Padre Édio, foi feita a reconstituição do antigo altar-mor, resgatando elementos históricos e culturais da igreja.
Tradição centenária do toque dos sinos
O toque dos sinos nas igrejas católicas do Brasil tem origem na colonização portuguesa e sempre teve um papel importante na comunicação das comunidades, sinalizando horários de missas, eventos e até alertas de emergência. Nos tempos antigos, os sineiros eram responsáveis por interpretar os toques. Embora muitos sinos tenham sido automatizados, algumas igrejas ainda mantêm a tradição manual, preservando essa herança histórica e cultural.