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Itaocara e Itaperuna registram casos de febre maculosa, sendo dois óbitos

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou um caso de febre maculosa em Itaocara e três casos em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, neste ano, sendo dois óbitos. Segundo a pasta, de 1º de janeiro até 14 de junho, foram registrados em todo o Estado 40 casos suspeitos da doença e oito confirmados.

Ainda de acordo com a SES-RJ, além dos casos em Itaperuna e Itaocara, há confirmações da doença em Nova Iguaçu (2), Angra dos Reis (1) e Natividade (1). Em Campos dos Goytacazes, na quarta-feira (14/6), o atleta de mountain bike campista Leandro Nunes, de 49 anos, morreu com quadro suspeito de febre maculosa.

Diante da letalidade da doença e dos recentes casos no país, principalmente em São Paulo, a SES-RJ ressalta que é fundamental um diagnóstico rápido e preciso. “Quando o tratamento é iniciado nos primeiros cinco dias após o início da exposição, as chances de cura são muito elevadas. Mas se realmente não for diagnosticada a doença, o risco de morte é muito grande, infelizmente”, afirma Alexandre Chieppe.

Febre Maculosa

A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade. Causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, é transmitida pela picada do carrapato infectado.

Geralmente, a incidência da febre maculosa se dá nas chamadas áreas endêmicas, onde já existe a transmissão, que ocorre por meio do contato do ser humano com o carrapato infectado pela bactéria causadora da doença. O maior risco da febre maculosa ocorre no período da sazonalidade, que começa justamente em junho e vai até setembro.

“Se a pessoa esteve em uma área endêmica e apresentou um quadro de febre, é preciso procurar imediatamente um médico e informar que esteve nesse local, evitando que se confunda com outras doenças para não prejudicar o diagnóstico”, ressalta o presidente do Instituto Vital Brazil.

Como o carrapato-estrela costuma ficar em animais, como o cavalo e a capivara, principalmente, outra medida importante, destaca a Secretaria de Saúde, é o uso de roupas claras quando estiver numa região endêmica, ou em área de mata. A tonalidade da roupa facilita a identificação da presença do carrapato para que possa ser retirado.

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