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Casos da variante delta disparam no estado do RJ; Região Serrana não detecta casos

O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de casos da variante delta, cepa mais transmissível do coronavírus. Foram 83 até o momento, de um total de 110 casos de infecção notificados no país, segundo dados do Ministério da Saúde desta segunda-feira, 19 de julho.

Em todo o estado do Rio, a nova variante já foi confirmada em 12 cidades. Além da capital fluminense, a cepa foi identificada em Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Maricá, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, Seropédica, São João de Meriti e Campos dos Goytacazes.

Identificada originalmente na Índia, essa cepa foi classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma variante de preocupação. Estimativas indicam, além disso, que a variante é cerca de 50% mais transmissível do que a Alfa, descoberta pela primeira vez no Reino Unido.

Eficácia da vacina

O secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe afirmou que os sintomas da variante delta são os mesmos da Covid-19, mas essa cepa se transmite com mais facilidade. “Importante deixar muito claro que todas as vacinas hoje disponíveis no Brasil são comprovadamente eficazes contra a delta, sobretudo depois da segunda dose”, ressaltou o secretário.

Estados com registros

Os registros da variante foram feitos em sete estados, mas os óbitos foram concentrados no Paraná e Maranhão. Além do Rio, o Ministério da Saúde informou ainda que há registros de uma contaminação em Minas Gerais, duas em Goiás, três em São Paulo e dois em Pernambuco. No Paraná, foram nove casos e quatro mortes, e no Maranhão, seis registros e um óbito.

Por causa da variante delta, governos têm liberado a diminuição do intervalo entre as aplicações das vacinas contra covid-19 das fabricantes AstraZeneca ou Pfizer, com fizeram o estado do Rio e o Distrito Federal. A justificativa é ter parcela maior da população com o esquema vacinal completo, sobretudo entre os grupos mais vulneráveis.

A redução do tempo entre as injeções divide especialistas. A Fiocruz, responsável por produzir o imunizante Oxford/AstraZeneca no Brasil, se manifestou contrária a encurtar o intervalo. No exterior, o avanço da delta tem motivado o debate sobre o uso de uma dose de reforço. A Pfizer chegou a pedir às autoridades americanas aval para oferecer uma nova injeção, o que ainda não ocorreu. Israel aprovou uma terceira aplicação.

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