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Pacientes com sintomas de SRAG devem usar máscara ao buscar atendimento médico

Com o aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em diversas regiões, autoridades de saúde estão reforçando a importância do uso de máscaras por pacientes sintomáticos ao buscar atendimento médico. A recomendação vale para quem apresenta sinais como febre, tosse, dor de garganta e dificuldade para respirar.

Segundo especialistas, a máscara deve ser colocada ainda em casa e mantida durante todo o trajeto até a unidade de saúde, bem como durante o atendimento. A medida, amplamente adotada durante a pandemia de Covid-19, continua sendo essencial para reduzir o risco de transmissão de vírus como o da gripe, coronavírus e outras infecções respiratórias graves.

“É fundamental entender que a máscara não é apenas uma proteção individual. Ela protege todos ao redor, principalmente em locais fechados e com grande circulação, como os Prontos Atendimentos”, explica o infectologista Marco Aurélio de Cunha Freitas. O médico destaca ainda que o uso no transporte público é crucial. “É uma das formas mais eficazes de evitar que o vírus se espalhe entre os passageiros — muitos deles com a saúde fragilizada”, afirma.

A recomendação, no entanto, exige uso correto do equipamento. A máscara deve cobrir totalmente o nariz e a boca, estar bem ajustada ao rosto e ser manuseada com as mãos limpas. O uso inadequado pode comprometer a eficácia da proteção e aumentar o risco de contágio.

Além do uso da máscara, manter a vacinação em dia, especialmente contra a gripe e a Covid-19, é outra medida essencial. A rede pública de saúde também reforça a importância da higiene constante das mãos, evitar tocar o rosto e seguir a etiqueta respiratória — como cobrir boca e nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar.

“Simples, mas eficazes, essas ações reduzem consideravelmente o risco de transmissão de vírus”, reforça a nota técnica da Secretaria de Estado de Saúde.

Diante de qualquer sinal de agravamento respiratório, o paciente deve procurar atendimento médico utilizando máscara e adotando todas as medidas de segurança recomendadas. “Proteger a si mesmo e aos outros começa ainda na porta de casa”, conclui o infectologista.

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