A Igreja Católica tem um novo líder. A tradicional fumaça branca subiu da chaminé da Capela Sistina na tarde de quinta-feira (8/5), sinalizando que os cardeais reunidos em conclave escolheram o sucessor do papa Francisco. Pouco depois, o Vaticano anunciou oficialmente: Habemus Papam.
O escolhido é o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, que adotou o nome de Papa Leão XIV. Ele foi apresentado à multidão da sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano, em um dos momentos mais aguardados pelos católicos em todo o mundo.
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A eleição marca mais um momento histórico para a Igreja. Leão XIV é o primeiro papa dos Estados Unidos e sucede Francisco, falecido há 17 dias, vítima de um AVC e insuficiência cardíaca. Francisco tinha 88 anos e enfrentava problemas de saúde há meses, incluindo uma internação prolongada por pneumonia.
O conclave foi encerrado no segundo dia de votações, repetindo o ritmo das últimas duas eleições papais, em 2005 e 2013. Apesar da expectativa de um processo mais demorado — já que desta vez havia 133 cardeais votantes, contra 117 no conclave anterior — a decisão foi alcançada rapidamente.
Antes da fumaça branca, duas sinalizações de fumaça preta haviam sido vistas: uma na manhã desta quinta-feira e outra na rodada inicial de quarta-feira (7), indicando que não havia consenso até então.
Com a eleição de Leão XIV, encerra-se o período conhecido como Sé Vacante, em que a liderança da Igreja permanece temporariamente vaga entre a morte de um papa e a escolha do sucessor.
Agora, os olhos do mundo se voltam para o novo pontificado. A expectativa é saber se Leão XIV dará continuidade às reformas iniciadas por Francisco, que promoveu mudanças significativas na estrutura da Igreja e buscou aproximá-la dos fiéis — atualmente estimado em 1,3 bilhão de católicos no mundo.