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Investimento no Hospital do Câncer de Friburgo será revisto, diz governador

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), declarou na terça-feira, 14 de janeiro, que o investimento no Hospital do Câncer de Nova Friburgo precisará ser reavaliado após os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com o governador, a decisão afeta o planejamento financeiro do estado. Ele destacou que o governo continuará priorizando áreas essenciais, mas ressaltou que ajustes serão inevitáveis. “Vamos continuar nosso trabalho de austeridade com as contas públicas, mantendo salários em dia e priorizando áreas essenciais como Saúde, Educação e Segurança. Porém, infelizmente, com essa decisão, teremos que reavaliar nossa política de investimentos. Isso inclui os concursos para a segurança pública e os hospitais de câncer de Nova Friburgo e Duque de Caxias”, afirmou.

Vetos ao Propag impactam estados

Um dos vetos presidenciais impediu que os estados utilizassem recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional (FNDR), criado na Reforma Tributária, para abater juros das dívidas. Nas redes sociais, Cláudio Castro criticou a medida, considerando-a prejudicial ao federalismo brasileiro. “A ideia de um único país, um único povo, foi abandonada definitivamente. O federalismo foi golpeado pelas costas”, desabafou.

Hospital do Câncer de Nova Friburgo

A construção do Hospital do Câncer de Nova Friburgo, no bairro Ponte da Saudade, está 90% concluída. O projeto, que teve início há mais de uma década, recebeu um investimento de R$ 65,3 milhões e prevê a oferta de 48 leitos de enfermaria, 10 de CTI e um centro cirúrgico com cinco salas. A unidade também contará com infraestrutura para exames de alta complexidade, radioterapia e quimioterapia.

Com a conclusão das obras, o hospital deverá realizar mais de 600 cirurgias e cerca de 5 mil procedimentos oncológicos por ano. No entanto, a aquisição de equipamentos e a operacionalização da unidade dependem de novos investimentos, que agora estão ameaçados pela reavaliação orçamentária do Estado.

Hospital Oncológico de Nova Friburgo está com 90% das obras concluídas

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