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Pandemia: G7 e OMS alertam para o alto risco da variante ômicron

Os ministros da Saúde do G7, atualmente sob a presidência do Reino Unido, destacaram que “a comunidade global” enfrenta “a ameaça de uma nova variante altamente contagiante da Covid-19, que requer ação urgente”. A variante do ômicron, detectada na semana passada na África do Sul, também disparou alarmes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que alertou nesta segunda-feira em documento técnico que o risco global da ômicron “é avaliado como muito alto” e demanda precauções extremas.

A comunidade científica ainda não tem certeza de que essa versão do vírus seja mais transmissível e escape das vacinas, mas os primeiros indícios e as mais de 30 mutações detectadas nesta variante precipitaram uma reação em cadeia em meio mundo para impedir a expansão da ômicron: países da União Europeia, Estados Unidos, Israel e Marrocos, entre outros, fecharam suas fronteiras para voos do sul da África, embora o vírus já tenha penetrado em vários estados europeus.

“A comunidade internacional enfrenta a ameaça de uma nova variante altamente transmissível da Covid-19, que requer ação urgente”, disseram os ministros em um comunicado conjunto após a reunião. Os ministros elogiaram o trabalho da África do Sul, que detectou a variante e alertou os outros países, disseram. Eles também lamentaram as restrições impostas à África do Sul.

Os países do G7 também “reconheceram a importância estratégica de garantir o acesso às vacinas”, “preparar” os países para receber as doses, fornecer “assistência operacional, cumprir nossos compromissos de doação, abordar a desinformação sobre vacinas e apoiar a pesquisa e o desenvolvimento”.

Os países do G7 também se comprometem a “continuar a trabalhar em estreita colaboração com a OMS e parceiros internacionais para compartilhar informações e monitorar a ômicron”. “Os ministros prometeram se reunir novamente em dezembro”, disseram.

A nova variante representa um “risco muito alto” em todo o mundo, alertou a Organização Mundial da Saúde. A lista de países em que foi detectada é crescente, principalmente na Europa, depois que os primeiros casos foram registrados em países do sul da África em novembro.

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