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Polícia Civil captura ex-secretário do Meio Ambiente de Carmo

Policiais civis da 112ª Delegacia de Polícia, em Carmo, na Região Serrana do Rio, prenderam o ex-secretário de Meio Ambiente do município. A ação foi em cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Justiça. O homem era um dos alvos da Operação Chorume, realizada no início de agosto deste ano, que teve como objetivo desarticular um esquema de fraude milionário a licitações no município de Carmo. A prisão aconteceu na terça-feira (17/8). As diligências continuam para localizar e prender outros foragidos.

Operação prende ex-prefeito de Carmo e desarticula suposto esquema criminoso

Operação Chorume

Oito pessoas foram presas na terceira fase da Operação Chorume deflagrada no dia 5 de agosto. Nesta fase foram expedidos 11 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa que fraudava licitações na área de limpeza urbana no município de Carmo, na Região Serrana do Rio. A operação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Promotoria de Justiça de Carmo, em parceria com a 112ª DP da Polícia Civil do Rio.

Seis vereadores tiveram a prisão preventiva decretada na nova denúncia apresentada à Justiça contra 23 pessoas e duas empresas ligadas ao esquema fraudulento. Os parlamentares foram apontados por não fiscalizarem os contratos e aprovarem matérias de interesse do grupo criminoso. Em troca, receberiam propina. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada da Capital. A ação tem o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público (CSI/MPRJ).

De acordo com o MP, um ex-prefeito preso na segunda fase da operação está entre os integrantes da organização criminosa denunciados por crimes contra a lei de licitações, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Também fazem parte do grupo, empresários e integrantes dos poderes Executivo e Legislativo. A estimativa do MP é de que, até o momento, o grupo é responsável por um prejuízo de R$ 40 milhões ao Erário. A esse valor poderão ser somadas outras quantias relacionadas a contratos ainda sob investigação.

Segundo a denúncia, duas empresas conseguiram contratos superfaturados de limpeza urbana com o município, durante o período em que o ex-prefeito esteve no cargo entre 2017 e 2020, por meio do pagamento de propina a agentes públicos.

Farra do lixo no Carmo: vereadores, secretários, empresários e ex-prefeito presos

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