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Bebê agredido pelo pai em São Fidélis recebe alta da UTI após quase dois meses

Após quase dois meses em tratamento severo, bebê agredido em São Fidélis, no Norte Fluminense, recebeu alta da UTI na última sexta-feira (28 de maio). O bebê estava internado na UTI pediátrica do Hospital Ferreira Machado, em Campos, desde o dia 2 de abril e após 55 dias, recebeu alta.

O próprio pai de 20 anos confessou ter agredido o filho e disse em depoimento que o fez porque a criança estava chorando demais. Quem ficou com a criança foi o tio, Agnaldo Rangel, que acompanha o quadro médico do pequeno guerreiro.

Por causa das lesões por espancamento, o bebê de apenas dois meses perdeu o rim direito e metade do esquerdo. A criança foi levada para o hospital de São Fidélis no dia 2 de abril, pelos próprios pais. O casal foi parar na delegacia após a equipe médica do hospital ter constatado lesões corporais visíveis e recentes na criança.

Segundo a equipe responsável pelo primeiro atendimento médico, o bebê chegou ao hospital com diversas lesões, como afundamento de crânio, fratura de costelas e mordidas pelo corpo, inclusive em estágios diversos de evolução, o que, segundo a polícia, tende a caracterizar a denominada síndrome de Silverman, ou síndrome da criança espancada.

Ele precisou ser transferido para o Hospital Ferreira Machado, em Campos, onde chegou ficar na UTI em estado grave. De acordo com a Polícia Civil, o próprio pai de 20 anos confessou ter agredido o filho durante depoimento, e disse que o fez porque a criança estava chorando demais.

Antes do pai confessar o crime, a mãe do bebê de 21 anos chegou a dizer que ela e a criança teriam sido sequestradas por homens não identificados, após saírem de casa à procura do marido, que teria saído cedo sem dizer onde ia. Ainda segundo a mãe, os supostos criminosos teriam colocado ela e o bebê em um veículo, onde teriam agredido somente a criança e depois liberado os dois.

A versão, no entanto, foi desmentida pelo marido quando o casal foi separado para prestar depoimento individualmente. O pai então disse aos policiais que perdeu a cabeça e espancou o filho porque se irritou com o choro insistente da criança.

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