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Friburgo: Concluída a 1ª etapa da obra no Córrego do Relógio, na Vila Amélia

A Prefeitura de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, concluiu uma importante etapa na obra de reconstrução de parte do Córrego do Relógio, na Vila Amélia. O acidente ocorreu no dia 6 de fevereiro, após forte chuva, e resultou no rompimento do muro de contenção, onde na ocasião, carros foram engolidos pelo desmoronamento da passarela.

“Logo após o acidente, identificamos um problema estrutural no muro de contenção e tivemos que refazer mais ou menos 120 metros quadrados de muro estrutural. Esta primeira etapa levou 60 dias para ser concluída e agora podemos dar prosseguimento, fazendo o travamento das vigas de concreto para dar mais segurança para esta obra” – destacou o secretário municipal de Obras, Bernardo Verly.

Foi erguido um muro com gaiolas de gabião na parte da Rua Teresópolis afetada pelo rompimento da galeria, cujo trabalho foi totalmente executado por equipes da Secretaria de Obras. Toda obra foi feita com recursos próprios. A equipe de calceteiros também já foi acionada para refazer o calçamento às margens do córrego. A expectativa é de que nas próximas semanas a Prefeitura de Nova Friburgo entregue o serviço, concluindo 100% da obra.

Cobertura do Córrego do Relógio era reivindicação do Vila Amélia

Na tragédia climática de 2011, o calçadão de concreto sobre o Córrego do Relógio da Vila Amélia, em Nova Friburgo, foi completamente arrancado. Três anos depois, em 2014, uma obra de revitalização do governo federal em parceria com a prefeitura fez a instalação de decks de madeira em toda extensão, cobrindo o córrego na Rua Teresópolis. Uma obra orçada em 900 mil reais. E o que era pra ser uma solução paliativa, acabou permanecendo até a tragédia deste sábado – dia 6 de fevereiro de 2021.

Parte da cobertura de madeira do Córrego do Relógio, na Rua Teresópolis, no bairro Vila Amélia, em Nova Friburgo, cedeu e quatro carros caíram na galeria no dia 06 de fevereiro. A Defesa Civil esteve no local e interditou a rua, mas essa foi apenas uma medida de segurança, uma vez que, de acordo com a avaliação, o acidente ocorreu por causa do rompimento do muro de contenção da galeria, possivelmente provocado pelo grande fluxo de água.

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De acordo com moradores, essa era uma reivindicação constante da comunidade. O problema é que as madeiras sofreram com a ação do tempo e há algum tempo vinha soltando, dando dor de cabeça para moradores do bairro e dando tombos em transeuntes que por ali passavam. Oito anos depois, o muro de contenção feito em 2014 para implantar a cobertura de madeira, veio a desabar e engolir quatro veículos que estavam estacionados na Rua Teresópolis. Por sorte, ninguém ficou ferido.

Antes da tragédia de 2011, a cobertura do Córrego do Relógio era feita de placas de cimento, no entanto, a força das águas do córrego em decorrência de uma das maiores tragédias climáticas do país arrancou as placas. Depois disso, foi feita uma obra e colocadas as tábuas de madeira para cobrir a galeria. A intervenção, que a princípio era paliativa, acabou se tornando permanente.

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