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Dados alertam para aumento de doenças relacionadas ao Aedes aegypti

Dados alertam para aumento de doenças relacionadas ao Aedes aegypti

O verão chegou, e por causa do calor e das altas temperaturas, aumenta também a preocupação com as doenças ligadas ao Aedes aegypti neste período. Entre as doenças causadas pelo Aedes aegypti estão a dengue, zika e chikungunya. Os dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, em dezembro, mostram que entre os meses de janeiro e novembro foram 971.136 casos prováveis de dengue no Brasil, com 528 mortes.

Especialistas têm apontado que a doença pode ter sido alvo de subnotificação neste ano devido ao impacto da Covid-19 nos sistemas de saúde. Boletins epidemiológicos recentes do Ministério da Saúde sobre a dengue também apontam que, até a semana em que foi declarada a pandemia, a curva de casos da doença era maior do que em 2019, mas passou a ter uma redução desde então.

De acordo com o ministério, a maioria dos casos registrados de dengue ocorreu até junho deste ano. Os estados de Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Mato Grosso tiveram as maiores taxas de incidência da doença, com 528 mortes confirmadas no país —para comparação, no mesmo período de 2019, foram 820.

Além da dengue, a pasta também divulgou dados que apontam 78.808 casos de chikungunya até o momento, redução de 37% em comparação ao ano passado. O país também contabiliza até o momento 7.006 casos prováveis de zika —dos quais cerca de 75% ocorreram até junho.

Campanha

Há um mês, o Governo Federal lançou a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti: “Combater o mosquito é com você, comigo, com todo mundo”, que tem como objetivo conscientizar os cidadãos, por meio dos agentes de saúde, com a orientação sobre os criadouros do mosquito, o perigo do inseto e os sintomas da doença.

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