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Governo do RJ garante abertura do hospital de campanha de Friburgo

hospital de camapanha

O governo do Rio de Janeiro desistiu de dois dos cinco hospitais de campanha contra a Covid-19 prometidos para o fim de abril, os hospitais de Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu não serão concluídos, afirmou nesta quarta-feira (1/07) o secretário estadual de Saúde, Alex Bousquet, depois que as obras ficaram marcadas por atrasos e suspeitas de irregularidades.

Em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, a unidade será entregue, segundo afirmou o secretário. Na cidade, a montagem do hospital de campanha começou no dia 10 de abril e teve várias datas programadas para sua abertura. A unidade de saúde está sento feita no ginásio esportivo Frederico Sichel, da Firjan-Sesi, em Conselheiro Paulino.

No dia 22 de junho, um estudo técnico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) recomendava a não abertura dos cinco hospitais de campanha restantes que estavam com as obras atrasadas, incluindo o de Nova Friburgo.

O Estado tinha se comprometido no início da pandemia a abrir sete hospitais de campanha para ampliar a oferta de leitos para pacientes da doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, mas até agora apenas as unidade do Maracanã, na zona norte da capital, e de São Gonçalo, na região metropolitana, foram inaugurados — ambos com atraso.

Os contratos para montagem dos hospitais de campanha no Estado, com custo de cerca de 800 milhões de reais, se tornaram alvo de investigação da Polícia Federal por suspeitas de irregularidades e desvios de recursos, assim como compras e contratações para o enfrentamento à pandemia.

Essas suspeitas de fraude serviram como base para a aprovação da abertura de um processo de impeachment do governador do Estado, Wilson Witzel, na Assembleia Legislativa.

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