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Remédios têm resultados positivos para o tratamento do coronavírus

Remédios têm resultados positivos em pesquisas para o tratamento do coronavírus

Quatro remédios apresentaram resultados positivos – mas ainda preliminares – em pesquisas científicas no tratamento da Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Esses remédios atuam em diferentes estágios de contaminação das células. São eles: Cloroquina; Remdesivir; Lopinavir/Ritonavir e Favipiravir.

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Medicamentos em Testes

Cloroquina
A cloroquina é um remédio usado para o tratamento da malária desde a década de 1930. Mas ela também foi usada no tratamento de doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide. A droga passou por testes laboratoriais e impediu a entrada do vírus nas células, além de evitar a disseminação das células infectadas. Pois um estudo publicado pela “Nature” mostrou que a cloroquina bloqueia a infecção por vírus porque altera o pH das estruturas necessárias para o vírus entrar na célula.

Remdesivir
O Remdesivir é um remédio que age evitando a síntese do RNA (material genético) do vírus nas células, de acordo com Burattini. A farmacêutica americana Gilead detém a patente de uso do Remdesivir. Seus testes clínicos começaram em 2015 para um série de vírus, entre eles a malária e a influenza, mas ele não é uma droga aprovada para uso.

Lopinavir e Ritonavir
É um dos componentes de coquetéis antivirais. Foi usado no Brasil nos anos 1980 e 1990 para tratar o HIV. O Lopinavir impede a formação da Protease, enzima responsável pela quebra da proteína, explicou Grinbaum. Já o Ritonavir é um remédio complementar, que impede que o Lopinavir seja destruído pelo fígado. O inibidor de protease impede que o vírus tenha sua cadeia quebrada e as proteínas reestruturadas em novos vírus. Porém, em comparação com os outros medicamentos, o Lopinavir atua em uma fase mais tardia da infecção.

Favipiravir
O favinapiravir é um inibidor da enzima RNA polimerase, responsável pela síntese do RNA e que pode replicar o genoma de vírus como o coronavírus dentro das células. O favipiravir não deixa que o material genético do vírus se reproduza. Portanto, autoridades médicas chinesas anunciaram que o remédios foi eficiente no tratamento contra o coronavírus e não apresentou efeitos colaterais. Pessoas que estavam com o vírus apresentaram um resultado negativo – o micro-organismo não foi mais detectado – depois de 4 dias de uso do favinapiravir. Pacientes tratados com o medicamento também apresentaram uma melhora nas funções pulmonares.

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