Cantagalo, Carmo, Cordeiro e São Fidélis são alvos de operação contra café fraudado no RJ
Foto: Reprodução / Procon-RJSeis toneladas de café impróprio para consumo foram apreendidas ao longo de dois dias em 15 mercados e indústrias cafeeiras no estado do Rio de Janeiro. A fiscalização passou por diversas regiões, incluindo a Região Serrana, com destaque para Cantagalo, Carmo e Cordeiro, além das regiões dos Lagos, Norte, Noroeste, Sul Fluminense e a capital.
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A ação, batizada de Operação Café Real, foi divulgada nesta quinta-feira (28) e contou com a participação da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon), Procon-RJ, Polícia Militar, Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e procons municipais. Amostras do produto foram encaminhadas para análise na Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
De acordo com a Sedcon, a fiscalização foi iniciada após denúncias da Abic sobre a comercialização de produtos adulterados na capital e em municípios como Campos dos Goytacazes, Itaperuna, Carmo, Cantagalo e São Fidélis. Em um dos pontos vistoriados, em Cordeiro, os agentes encontraram pacotes de café com selos falsificados da Abic, evidenciando a sofisticação das fraudes.
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O chamado “café fraudado” tem ganhado espaço no mercado, impulsionado pelo aumento no preço do produto original. Vendido como café puro, na prática ele contém impurezas ou adulterações que violam a legislação e colocam em risco a saúde do consumidor. A Portaria 570 do MAPA permite até 1% de impurezas naturais, como cascas e paus, mas proíbe a adição intencional de elementos como milho e outros grãos, prática considerada crime contra o consumidor.
O secretário estadual de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, destacou a importância da operação. “Encontramos casos de falsificação de selos e adulteração do produto. Nosso trabalho é impedir que essas práticas sigam acontecendo e assegurar que a população tenha acesso a um café legítimo e de qualidade”, afirmou. Ele reforçou que consumir produtos adulterados pode causar problemas gastrointestinais e gerar prejuízos financeiros para os consumidores.
Fonte: Agência Brasil
