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Secretário de Sumidouro é preso suspeito de mobiliar a própria casa com dinheiro público

O secretário de Desenvolvimento Social de Sumidouro, na Região Serrana do Rio, e a companheira dele, que é fiscal de contratos da pasta, foram presos em flagrante na manhã de segunda-feira (22/8) em uma operação deflagrada pelo MPRJ e pela Polícia Civil.

Foram cumpridos mandados no apartamento de Antônio Júnior de Andrade Borges – conhecido como Juninho Coxinha – e Amanda Veiga da Cunha, além da sede da Secretaria.

Segundo o MPRJ, a casa do secretário foi mobiliada com itens pagos pelo Fundo Municipal de Assistência Social. Ainda não foi informado o total que foi desviado dos cofres públicos.

O MPRJ informou que, no momento da chegada dos agentes, o secretário municipal jogou um celular pela janela na tentativa de evitar que provas de irregularidades fossem encontradas, mas o aparelho foi apreendido da mesma forma.

Na casa de Coxinha e Amanda, foram encontrados diversos itens supostamente comprados com dinheiro que deveria ser investido na Assistência Social. Entre eles, panelas, micro-ondas, aspirador de pó, liquidificador, entre outros.

Ainda na casa do secretário e da fiscal de contratos da Secretaria, foram encontradas notas fiscais que, segundo o MP, estariam escondidas. As notas seriam referentes a parte dos itens encontrados na casa e todas teriam sido pagas pela Secretaria de Desenvolvimento Social.

Os presos foram encaminhados para a 111ª Delegacia de Polícia para prestar depoimento e devem ser levados para o sistema prisional. Os crimes de peculato e falsidade ideológica estão sendo investigados.

No total, seis agentes do MPRJ e quatro policiais civis cumpriram os mandados de busca e apreensão nos dois endereços, ambos na cidade de Sumidouro.

Coxinha foi eleito vereador em Sumidouro em 2020, com 587 votos, mas assumiu a pasta de Desenvolvimento Social ainda em janeiro de 2021, ficando apenas 11 dias no cargo no legislativo.

A defesa dos presos e a Prefeitura de Sumidouro ainda não se manifestaram sobre o caso.

Fonte: MPRJ / G1

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