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Variante do coronavírus, denominada P1, é detectada em Aperibé

A Secretaria Municipal de Saúde de Aperibé, no Noroeste Fluminense, informou na noite deste sábado (24/4) que três pacientes positivaram para a variante brasileira do coronavírus, denominada P1.

A Prefeitura de Aperibé reiterou a importância dos cuidados de higiene pessoal, como lavar as mãos com água e sabão, usar máscara e manter o distanciamento social. O município registra até o momento 1.029 pacientes confirmados com Covid-19, sendo 978 recuperados, 18 óbitos e 33 casos ativos.

Variante P1

A variante brasileira do coronavírus, denominada P1, é pouco conhecida, mas provoca alerta no mundo por ser mais contagiosa, levando vários países a suspender os voos procedentes do Brasil, epicentro da pandemia.

Variante do coronavírus, denominada P1, é detectada em Aperibé

A P1 surgiu em dezembro passado na cidade de Manaus, capital do Amazonas, mas só foi identificada como variante em janeiro no Japão, em viajantes que voltaram da região amazônica.

A variante também foi detectada em vários países da América do Sul, como Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia, Peru e Venezuela, mas também chegou aos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e França, que anunciou na segunda-feira a suspensão dos voos do Brasil, assim como outros países.

– Por que é mais contagiosa? Assim como a variante sul-africana, a P1 tem a mutação E484K, que poderia gerar mais reinfecções do que outras cepas, segundo alguns estudos, porque demanda mais anticorpos para resistir ao vírus. Além disso, tem muitas variações na proteína Spike, através da qual o vírus entra nas células para infectá-las.

Vacina

A vacina Oxford/AstraZeneca contra Covid-19, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estimula resposta imune capaz de fazer frente à variante P1, que se espalhou rapidamente pelo Brasil depois de ter sido detectada pela primeira vez em Manaus.

A avaliação é do vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, que apresentou na quinta (22/4) estudos que indicam a efetividade da vacina “no mundo real”, quando a eficácia dos testes clínicos é posta à prova.

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