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RJ distribui seringas aos municípios; Fiocruz aguarda Anvisa por vacina

RJ distribui seringas aos municípios; Fiocruz aguarda Anvisa por vacina

O governo do Rio de Janeiro iniciou neste sábado (16/01) a distribuição de lotes das 8 milhões de seringas e agulhas que serão fornecidas aos 92 municípios do estado para a vacinação contra a covid-19. Os insumos já estavam em estoque e serão usados na campanha de imunização.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, mais um milhão de seringas devem chegar aos depósitos da pasta, totalizando 9 milhões de ampolas. Esse último lote é fruto de doações de empresas de materiais hospitalares. O trabalho da logística de distribuição é coordenado por um depósito de Niterói, na Região Metropolitana.

Apesar disso, ainda não há uma data certa para o início da vacinação e não se sabe quantas doses do imunizante serão destinadas ao estado. De acordo com o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), o Rio de Janeiro seguirá o Plano Nacional de Vacinação e a expectativa é de que os trabalhos sejam iniciados na próxima quarta-feira (20).

De acordo com a agenda do Programa Nacional de Imunizações, o Rio de Janeiro deve receber dois lotes de entregas com 1,4 milhão de doses, cada. A previsão é que o primeiro volume seja entregue ainda em janeiro. O segundo lote deve chegar em fevereiro, atendendo as duas doses de vacinação.

Na primeira fase, idosos acima de 75 anos, indígenas, idosos que vivem em asilos e profissionais da área da saúde que atuam na linha de frente de combate à covid-19 devem ser contemplados.

Fiocruz espera resposta da Anvisa

A Fundação Oswaldo Cruz aguarda a análise do pedido de concessão emergencial feita à Anvisa para o registro de sua vacina. O imunizante em questão é o elaborado pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. Toda documentação pendente exigida pela agência reguladora já foi entregue.

A decisão final sobre a concessão do registro será tomada amanhã. A Anvisa também discutirá na mesma reunião se aprova o pedido feito pelo Instituto Butantan, que desenvolve a vacina CoronaVac em conjunto com o laboratório Sinovac.

Em nota, a Fiocruz afirma que “tem mantido seu corpo técnico à disposição para eventuais esclarecimentos que ainda se façam necessários durante a análise”.

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CoronaVac e Oxford: tudo sobre as vacinas que devem ser usadas no Brasil

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