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RJ começa a distribuir vacina de Oxford/AstraZeneca aos 92 municípios

Vacina de Oxford/AstraZeneca aos municípios do RJ

O governo do Rio de Janeiro começa nesta segunda-feira (25/1) a repartir aos 92 municípios fluminenses o primeiro lote da vacina de Oxford/AstraZeneca. O estado ficou com 185 mil da remessa de dois milhões de doses que veio da Índia e chegou ao Brasil na última sexta-feira (22).

A divisão para os 92 municípios será com o mesmo critério da CoronaVac, pela base populacional. Ainda de acordo com o governo do estado, as vacinas serão destinadas ao público prioritário, conforme orientado pelo Ministério da Saúde.

Pelo cronograma estipulado pelo estado, as doses poderão ser aplicadas sem a necessidade de guardar metade para a segunda dose. Isso porque o intervalo entre as vacinas é de até três meses, ao contrário da CoronaVac, que é de até 28 dias.

Na avaliação da pasta e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), não há a necessidade de reservar metade dos imunizantes para garantir a segunda aplicação porque estudos clínicos indicaram que o intervalo necessário entre a primeira e a segunda dose é de 12 semanas.

Nesse período, a expectativa é de que a fundação já esteja produzindo a vacina Oxford / AstraZeneca em solo brasileiro. Na primeira aplicação, a vacina importada do Instituto Serum, na Índia, tem uma eficácia estimada de 73%, e após a segunda dose o percentual passa a ser de 82%.

Eficácia da vacina de Oxford/AstraZeneca

Em cerimônia de recepção dos dois milhões de doses da vacina da Universidade de Oxford/Astrazeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e comprada do Instituto Serum, na tarde deste sábado (23/1), no Campus de Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro, representantes da Fiocruz ratificaram a eficácia da vacina.

“Essa vacina tem 70% de eficácia contra a Covid-19 e 100% contra hospitalização e agravamento da doença. Já na primeira dose, em 22 dias já temos proteção da doença. Com a dose de reforço, três meses depois, essa proteção é conferida e aumenta para 80%”, explicou Sue Ann Costa Clemens, coordenadora de ensaios clínicos da Fiocruz.

CoronaVac e Oxford: tudo sobre as vacinas que devem ser usadas no Brasil

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