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Vacina da Rússia pode ser liberada esta semana para aplicação na população

Vacina de Oxford poderá ser aplicada no Brasil já em dezembro

O vice-diretor do Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, órgão do Ministério da Saúde da Rússia, Denis Logunov, informou que a vacina candidata do país contra o coronavírus, a Sputnik V, poderá ser liberada para a população esta semana.

“Dentro de alguns dias, entre 10 e 13 de setembro, devemos obter permissão para lançar um lote da vacina para uso civil. A partir deste momento, a população passará a ser vacinada”, disse Logunov no dia 4 à agência de notícias Tass.

“O registro da vacina permite a vacinação de toda a população, mas os grupos de alto risco virão primeiro. Não há restrições para os demais grupos, mas o Ministério da Saúde definiu a tarefa de proteger os grupos de risco em primeiro lugar “, afirmou Logunov.

Segundo o vice-diretor, existe uma “vasta base de evidências de que a vacina é segura” e que a segurança “foi o principal pré-requisito para seu registro”.

“[O registro da vacina russa] Permite proteger os grupos de risco imediatamente, sem gastar dois, três, quatro ou cinco anos testando a vacina em voluntários, durante os quais muitas pessoas nos grupos de alto risco podem morrer ou ser prejudicadas”, explicou Logunov.

Um estudo com resultados preliminares publicado na revista científica “The Lancet” no dia 4 mostrou que a vacina russa para a Covid-19 não teve efeitos adversos e induziu resposta imune. Nesta segunda-feira (7), o Ministério da Saúde da Rússia informou que a liberação da Sputnik V para a população ocorrerá junto com os testes clínicos da Fase 3.

“Começa esta semana a vacinação dos que farão os ensaios clínicos na Fase 3. Paralelamente, começarão as primeiras entregas da vacina [às regiões], até agora modestas, para atender a todos os interesses”, disse o ministro da Saúde, Mikhail Murashko, à agência Tass.

Ainda segundo a Tass, um total de 40 mil voluntários serão vacinados a partir desta semana na Fase 3, sendo que 30 mil receberão o imunizante e 10 mil receberão uma substância placebo.

Laboratórios dos Estados Unidos e da Europa firmaram, nesta terça-feira (08), um compromisso público de não liberar a vacina contra a Covid-19 até que todas as etapas de pesquisa sejam concluídas. A divulgação do comunicado acontece no mesmo dia em que a Rússia autorizou a distribuição de uma vacina para a população antes de concluir a terceira e última fase de testes.

No Brasil, o governo do Paraná firmou uma parceria para desenvolver a vacina russa no Brasil. Por aqui, os testes devem começar em 1 mês.

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