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Arroz e óleo de soja sobem média de 60% em supermercados da região

Prelo do arroz e óleo de soja sobem média de 60% em supermercados da região

Seguidores enviaram ao Serra News de aumento inesperado no preço do arroz e óleo nos mercados da Região Serrana do Rio. De acordo com moradores da região, algumas marcas de arroz, que antes custavam menos de R$ 14,00, hoje estão custando acima de R$ 22,00. No caso do óleo de soja, o preço está acima de R$ 6,00.

Em um supermercado em Cantagalo, por exemplo, 5 quilos de arroz Figueira está custando R$25,95 e, em outro mercado em Nova Friburgo, o óleo de soja Liza está saindo a R$6,59 enquanto da concorrente Corcovado R$6,29. Além do arroz e óleo de soja, outros produtos como carne bovina e leite também subiram de preço.

Aumento

O consumidor que for ao supermercado fazer a compra do mês irá se assustar com os preços dos alimentos da cesta básica. Ao contrário do que se possa pensar, a pandemia não é a única responsável pela alta dos produtos. O aumento no preço dos alimentos está ligado à pandemia do novo coronavírus, com a alta do dólar, a paralisação de indústrias no primeiro trimestre, o aumento na exportação dos produtos, entre outros fatores.

O arroz tem sofrido alta constante, até mesmo por conta da cotação do dólar na casa de R$5. Essas altas constantes do arroz são em razão das exportações. Nunca se exportou tanto quanto nesse ano. Também foi registrada alta constante no preço do óleo de soja, pela cotação do dólar, além dos produtores também ter que colocarem muitos grãos no mercado externo. O desvio da soja para o esmagamento para produção do biodiesel.

Entressafra

Além do arroz e do óleo de cozinha, também sofreram aumentos o leite e a carne bovina. Neste caso, economistas culpam, em especial, a entressafra. “A alta do leite por conta da entressafra e da alta da embalagem, que está acima de R$0,70. A embalagem do litro de leite sofreu impacto também da alta do dólar, elas são cotadas em dólar. Também a carne bovina por questão da entressafra”, afirmou o presidente da Agros.

“No momento não se tem o boi à pasto, então agora é boi de confinamento. São poucas ofertas de boi acabado para frigorífico e a pouca oferta que tem o preço elevado por conta do custo com o trato, como a ração que tem em sua composição básica a soja e milho, que estão com alto custo, também impactados pela alta do dólar”, esclarece.

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