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Medicamento ivermectina elimina 97% do Covid-19 dentro da célula em 48h, diz infectologista

Medicamento ivermectina elimina 97% do Covid-19 dentro da célula em 48h

Um dos entusiastas do uso da ivermectina para a prevenção ao coronavírus, é o infectologista e imunologista potiguar Fernando Suassuna. De acordo com o médico, que vem estudando a ivermectina há alguns meses, em laboratório, a medicação, em 48h, “consegue eliminar 97% dos vírus dentro das células e 94% no sobrenadante das células. Seria uma ação efetiva e rápida”, comentou, citando estudos internacionais.

A segunda evidência, segundo Fernando Suassuna, é um estudo feito nos Estados Unidos com 1.400 pacientes, em que 700 tomaram Ivermectina e outros 700 não tomaram. “A mortalidade de quem tomou foi 1,85%. Quem não tomou foi 8,5%”, apontou.

Suassuna disse que, numa instituição de longa permanência de idosos, na zona Norte de Natal, o medicamento foi utilizado, para escabiose, em fevereiro, em 27 idosos. No dia 18 de maio, alguns dos idosos começaram a apresentar sintomas da Covid-19. Na semana passada, doses de reforço da ivermectina foram aplicadas de um a três dias, a depender do usuário.

Dos 27 idosos, cinco deles, entre 70 e 82 anos, registraram positivo para coronavírus. Enquanto uns ficaram assintomáticos e outros apresentaram sintomas leves. Nenhum foi hospitalizado.

O que dizem as autoridades?

Procurada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que a ivermectina “não está registrada contra essa doença, portanto não é reconhecida pela agência como eficaz contra ela” .

Além disso, no dia 10 de abril, a Food and Drug Administration (FDA), autoridade sanitária dos Estados Unidos, divulgou uma carta aberta em que alerta as pessoas a não usar remédios à base de ivermectina destinados a animais como tratamento contra a covid-19 (print abaixo). Segundo a FDA, as pessoas não devem fazer uso da ivermectina para prevenir ou tratar a covid-19. Também não há nenhuma autorização da FDA para o uso emergencial da droga nos Estados Unidos em função da pandemia.

O site do National Center for Biotechnology Information, vinculado à US National Library of Medicine, afirma que a nota da FDA foi publicada porque o estudo da Austrália vinha sendo “difundido com grande interesse em sites voltados para médicos e veterinários”. O texto é assinado por Mike Bray, editor da Antiviral Research.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) não comenta casos específicos, mas afirmou ao Comprova que “não existem evidências robustas de alta qualidade que possibilitem a indicação de uma terapia farmacológica específica para a covid-19” e que “muitos medicamentos têm sido promissores em testes através de observação clínica, mas nenhum ainda foi aprovado em ensaios clínicos com desenho cientificamente adequado, não podendo, portanto, serem recomendados com segurança”. Acrescenta ainda que os médicos “devem observar o Código de Ética Médica”, segundo o qual devem evitar o sensacionalismo, entendido como “utilização da mídia, pelo médico, para divulgar métodos e meios que não tenham reconhecimento científico”.

Médicos contestam

Diferentes médicos do país contestam o infectologista Fernando Suassuna quanto a eficácia da ivermectina. Chegam a afirmar que é uma irresponsabilidade abordar dessa forma o uso do medicamento. “O Remdesevir, por exemplo, bastante usado nos EUA, reduz o tempo da doença em 15 ou 10 dias e atenua os sintomas, mas não cura e não evita a doença”, afirmou alguns médicos brasileiros. Além de contestar a Ivermectina, essa parcela de médicos condenam o uso da Cloroquina e também acreditam haver sub notificação do número de casos de coronavírus no Brasil.

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