O portal de notícias que mais cresce na serra carioca.

PF faz operação contra desvios de verbas da saúde em Nova Friburgo

PF deflagra operação contra desvios de verbas da saúde em Nova Friburgo

A Polícia Federal deflagrou hoje uma operação contra um um grupo criminoso envolvido em fraudes na compra de medicamentos da prefeitura de Nova Friburgo, na Região Serrana. A ação, batizada de Carona de Duque, é feita em conjunto com o MPF (Ministério Público Federal) e a CGU (Controladoria-Geral da União).

São cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro, São Gonçalo, Niterói e Nova Friburgo. A a ação conta com a participação de vários policiais federais e servidores da CGU.

As investigações foram iniciadas pelo Ministério Público Federal e contaram com a participação da Policia Federal e da CGU. Eles apontam um prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 600 mil reais.

Segundo as investigações, o crime é praticado desde 2017 e consiste na contratação irregular de empresa pela prefeitura do município de Nova Friburgo. O município deixou de fazer uma licitação para aderir a uma ata de preços, que de acordo com o que foi apurado, foi propositadamente superfaturada.

Caso da Prefeitura de Friburgo

Conforme a nota do MPF, revelou-se que o percentual superfaturado alcançou quase 80% do valor praticado pelo mercado. Como exemplo, enquanto o comprimido do medicamento Losartana Potássica 50 mg, na caixa com 30, custa, em média R$ 2,69, a Prefeitura de Nova Friburgo pagou valor 50% superior.

O outro evento já apurado pelo MPF refere-se à dispensa ilegal de licitação, desvio de verbas e corrupção passiva praticados em contratação emergencial. O serviço era para a esterilização da Central de Materiais de Esterilização do Hospital Maternidade Dr. Mario Dutra de Castro.

“Os desvios de conduta reportados são graves e têm relação direta com a deterioração dos serviços de saúde pública no município, no ano de 2017 em diante, que vem afetando milhares de pessoas usuárias do SUS em Nova Friburgo e região circunvizinha”, relatam os procuradores da República João Felipe Villa do Miu e Felipe Almeida Bogado Leite, responsáveis pela investigação.

Veja também
error: Content is protected !!