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Vídeo: Wilson Witzel é recebido com gritos de “traidor” em Itaperuna

Vìdeo: Wilson Witzel é recebido com gritos de "traidor" em Itaperuna

Nesta quarta-feira (30), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi chamado de “traidor”, no momento em que cumpria agenda em Itaperuna, Noroeste Fluminense. Enquanto subia as escadas, ele ouviu ainda expressões, como “coisa feia”, em função das afirmações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro.

O governador esteve no município para fazer o repasse de verbas para áreas de saúde, educação, meio ambiente e infra-estrutura. Wilson Witzel, foi chamado por bolsonaristas de “traidor” ao chegar a uma universidade de Itaperuna.

Em entrevista à TV Record ainda na noite de terça-feira (29), Bolsonaro acusou Witzel de ter vazado à TV Globo as informações sobre o depoimento do porteiro.

O presidente disse que Witzel se elegeu graças a seu filho, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), mas que virou inimigo de sua família após assumir o governo.

– Ele já se lança candidato a presidente para 2022. Para atingir seu objetivo, ele tem que destruir a família Bolsonaro – falou o mandatário.

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O governador rebateu as afirmações feitas por Bolsonaro em entrevista e pelas redes sociais. Witzel lamentou o “descontrole” do presidente e disse que não tem nada a ver com o vazamento.

“Fui magistrado por 17 anos e sempre prezei os princípios constitucionais. Jamais vazei qualquer tipo de informação, nem como juiz, nem como governador. Lamento que o presidente, num momento talvez de descontrole, tenha feito acusações contra a minha atividade como governador”, publicou Witzel no Twitter.

Manchar o nome

Em live que apareceu descontrolado, o presidente apontou Witzel logo após reportagem do Jornal Nacional, mas voltou a insistir no tema em entrevista concedida a jornalistas na manhã desta quarta-feira (30).

“No meu entendimento, o senhor Witzel estava conduzindo o processo com o delegado da Polícia Civil pra tentar me incriminar ou pelo menos manchar o meu nome com essa falsa acusação, que eu poderia estar envolvido na morte da senhora Marielle”, disse Bolsonaro em Riad, na Arábia Saudita.

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