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Polícia Civil pede prisão dos envolvidos no caso de estupro em Cordeiro

Polícia Civil pede prisão dos envolvidos no caso de estupro em Cordeiro

Os três envolvidos em uma denúncia de estupro, no município de Cordeiro, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tiveram um pedido de prisão pedida pelo delegado da 154ª DP, de acordo com a defesa da vítima, uma jovem de 22 anos.

Segundo a advogada da jovem, Valéria Melo, o delegado está aguardando o posicionamento do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), após o pedido de prisão feito pela Polícia Civil depois de ouvir os acusados e concluir o inquérito. O MP ainda não se posicionou sobre o caso e não tem previsão de quando irá se manifestar sobre o tema. Valéria destaca ainda que a jovem está tentando retomar a sua rotina após o episódio.

O crime teria acontecido no dia 13 de julho e o registro foi feito no dia 20, após a divulgação das imagens. A advogada Valéria Melo diz que a jovem foi a uma festa, no município vizinho de Cantagalo, também na serra fluminense, acompanhada de um amigo. No local, encontrou outro amigo que ofereceu bebida a ela. A jovem aceitou e, em seguida, começou a passar mal. Foi quando ela pediu para ir para casa e o homem se ofereceu para levá-la embora.

De acordo com a defesa, a jovem só lembra de ter acordado no dia seguinte, em casa, sem recordação do que aconteceu após ter deixado a festa. Cerca de uma semana depois, a menina soube, por meio de uma amiga, que havia um vídeo circulando na internet em que estaria sendo violentada por três rapazes.

Segundo a advogada, um dos homens que aparece no vídeo é o que ofereceu bebida. A menina não sabe quem são os outros dois que aparecem nas imagens. De posse do vídeo, a jovem cordeirense foi até a 154ª DP (Cordeiro) e registou boletim de ocorrência (BO). Na ocisão, ela foi encaminhada ao Hospital Municipal Raul Sertã, em Nova Friburgo, onde tomou medicamentos antivirais.

“Ela ficou muito abalada e vai ter acompanhamento psicológico. A situação repercutiu na cidade toda e, segundo ela, as pessoas têm parado em seu local de trabalho para procurar a menina do vídeo. Isso aumenta o constrangimento”, conclui a advogada Valéria Melo.

A reportagem do Portal Multiplix entrou em contato com as assessorias da Polícia Civil e do Ministério Público e aguarda o posicionamento de ambos sobre o caso.

Informações do Portal Multiplix

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