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Câmara nega pedido de cassação do prefeito de Cantagalo

Câmara nega pedido de cassação do prefeito de Cantagalo

A Câmara de Cantagalo – por 5 votos contrários e 3 favoráveis – negou o pedido de abertura do processo de cassação do prefeito de Cantagalo, Guga de Paula (PP). Em sessão tranquila, acompanhada por munícipes e autoridades do município, a admissibilidade da representação do pedido de cassação foi negada.

O pedido de cassação do prefeito foi feito pelo vereador Ciro Fernandes Pinto (PHS) na última terça-feira (27/08) após o gestor municipal ter proferido um xingamento (em tom de brincadeira) direcionado a um amigo pessoal durante o evento ‘Saudade Não tem Idade’, realizado pela Prefeitura de Cantagalo no distrito de Santa Rita da Floresta.

Foi diante disso que o vereador Ciro, opositor de longa data de Guga de Paula, protocolou um pedido de cassação e o acusa de quebra de decoro. A assessoria da Prefeitura de Cantagalo preferiu não se pronunciar sobre o caso.

Confira a votação:

Paulinho – Contra
Sérgio Campanate – A favor
Hugo Guimarães – A favor
Emanuela Teixeira Silva – Contra
Antônio Geraldo – Contra
Prof. João Bosco – Contra
Tadeu Leite – Contra
Ozeas – A favor

OBS: O vereador Ciro Fernandes Pinto, autor da representação, não votou pois o regimento não permite tal procedimento. O vereador presidente Ocimar Ladeira (Pulunga) não estava na sessão por estar de licença médica devido a um procedimento cirúrgico. Já o vereador Zé da Uta, só votaria caso houvesse empate de votos, o que não ocorreu.

Abaixo você confere a sessão ordinária do dia 29/08/2019 na íntegra. A discussão da representação começa em exatos 30 minutos e 22 segundos do vídeo. Fundamental escutar a explanação de todos sobre o fato e respeitar a posição de cada edil.

Processo democrático

O Estado Democrático de Direito é baseado na independência e na soberania de cada um dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Para assegurar o cumprimento dos princípios constitucionais, cada um dos poderes da República deve exercer suas atribuições, sem abrir mão das responsabilidades.

Faz parte das funções do Poder Legislativo fiscalizar o Poder Executivo, sancionar ou vetar projetos de leis e propor melhorias para a cidade. Portanto, o que ocorreu na Câmara Municipal de Cantagalo na noite desta quinta-feira (29/08), foi um ato totalmente normal dentro do processo democrático do país, sendo alarmado devido motivos políticos pessoais, que não acrescentam nada para o desenvolvimento do município.

Foto: Lauro Horato

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