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Bugio-ruivo posa pra foto na estrada Boa Sorte x Euclidelândia, em Cantagalo

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No sábado (20/04) um Bugio-ruivo pousou para foto na estrada Boa Sorte a Euclidelândia, em Cantagalo. Um morador registrou o momento em que o animal estava tranquilamente a beira da estrada em cima de um mourão de cerca. Valeu pelo registro!

Sobre o animal: Conhecido também por bugio-ruivo, barbado ou guariba. Estão entre os maiores primatas neotropicais, com comprimento da cabeça-corpo entre 450 – 585 mm e o comprimento da cauda entre 485 – 670 mm. Seu peso varia entre 4 a 7 kg.

São animais maciços, com vasta barba sob a face nua de pele negra. Cauda preênsil, longa, peluda, com a parte inferior do terço distal sem pêlos, utilizada como uma mão a mais. Ventre e peito com pouca pelagem.

É um dos poucos gêneros que possui dimorfismo sexual (diferenças entre machos e fêmeas). Os machos são ruivos/avermelhados brilhante, com reflexos dourados e as fêmeas são castanho-escuro, quase negras.

Vivem em grupos, em estratos arbóreos de 10 a 20 m. Seu hábito social é a vida em grupos formados em média de três a oito indivíduos. O macho mais robusto é o comandante do grupo, chamado de “capelão”.

Apresenta hábito diurno e crepuscular. É uma espécie arborícola. Sua área de uso é de 01 a 20 hectares, este primata possui pouca atividade, com movimentos lentos, descansam dois terços do dia, alimenta-se de folhas (80%) e frutos.

A base da sua mandíbula é alargada para o encaixe do hióide, sua barba oculta algo parecido com uma caixa de ressonância, que faz com que sua vocalização (ronco) seja muito desenvolvida emitindo sons altíssimos, podendo ser ouvido até 5 km de distância, essa é sua característica mais marcante. A vocalização possui variadas funções, como comunicação dentro do grupo e defesa de território.

As principais ameaças para esta espécie são o crescimento das áreas urbanizadas, com a destruição dos seus habitats, rede elétrica, com alto de índice de choques elétricos, atropelamentos em rodovias, pela falta de interligações das árvores e queimadas em seu habitat.

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